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Fundada em 2021 pelos engenheiros David Cunha e Djalma Farias, a 2D Innovation nasceu como empresa de automação industrial e, um ano depois, ingressou no ecossistema de inovação como startup vinculada à WIT, incubadora da Fundação Paulo Feitoza (FPF Tech).
A mudança foi necessária para atender às exigências dos programas prioritários da Suframa e permitir o acesso a projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (P&D).
Segundo o sócio-fundador David Cunha, o ciclo como startup deu identidade à empresa e definiu seu caminho na robótica industrial.
“A 2D começou como uma empresa comum de serviços, mas o processo de incubação nos ajudou a buscar uma identidade própria. Focamos em robótica e passamos a desenvolver nossos próprios postos robóticos, com integração certificada junto a grandes fabricantes”, explicou.
Hoje, a 2D Innovation é integradora oficial de seis marcas internacionais — KUKA, Fanuc, ABB, Universal Robots, Epson e Omron — e atua na instalação e programação de robôs industriais.
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A empresa monta e comercializa postos robóticos adaptados a diferentes processos produtivos, como parafusamento, inspeção visual e pick and place, com possibilidade de escolha da marca do robô conforme o padrão de cada cliente do Polo Industrial de Manaus (PIM).
“Nosso papel é integrar o robô ao processo. O cliente pode comprar diretamente do fabricante e nos contratar para instalar, programar e dar suporte. Essa presença local reduz custos e tempo de parada, porque antes todo suporte vinha de fora, o que encarecia muito o serviço”, destacou Cunha.
Futuro da 2D Innovation
Com nova sede no bairro Adrianópolis, a empresa reúne 23 colaboradores entre projetistas, programadores e técnicos de automação.
O novo espaço, que antes abrigava um instituto de pesquisa, ampliou a capacidade produtiva e reforçou a credibilidade junto a parceiros e clientes.
Dentre os planos de expanão para o futuro próximo, a 2D planeja instalar um showroom físico para demonstrações e pretende lançar em 2026 um modelo de aluguel de postos robóticos, algo inédito na região.
Para o fundador, a experiência como startup foi essencial, mas limitada. “Uma startup tem prazo curto e poucos recursos para amadurecer um produto. É importante repensar esse modelo, porque muitas startups têm porte e capacidade técnica semelhantes a institutos de pesquisa. A 2D cresceu e se estruturou, mas continuamos atuando com a agilidade e a inovação que aprendemos nesse período”, concluiu.
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