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Um teste realizado pela emissora France 3 avaliou uma redação do ChatGPT sobre filosofia. Enquanto a correção humana resultou em uma nota baixa, outras IAs avaliaram positivamente o texto. A redação discutiu a questão filosófica “A verdade é sempre convincente?”.
O experimento teve como base uma redação escrita pelo ChatGPT, onde o tema proposto foi “A verdade é sempre convincente?”. A correção feita por uma professora resultou em uma nota de 8 em 20, devido a erros na introdução, frases clichês e falta de profundidade na análise do tema. Por outro lado, IAs como Gemini, Perplexity, DeepSeek e Copilot deram notas mais altas, entre 15 e 17.
A redação foi corrigida por diferentes IAs e por uma professora que sabia do uso da tecnologia. O texto do ChatGPT foi elogiado pelas IAs por sua estrutura coerente e argumentação convincente, mas os sistemas não perceberam o erro crítico apontado pela professora, que indicou o início do texto como inadequado.
O teste é parte de um interesse crescente em como a IA pode influenciar a educação. Nos EUA, a maioria dos educadores já utiliza a IA para auxiliar no planejamento de aulas e na criação de conteúdos. No entanto, alguns apontam preocupações com o uso excessivo de tecnologias, principalmente para tarefas escolares.
IA e Educação
O experimento coloca em perspectiva as diferenças entre avaliação humana e automatizada, refletindo sobre o potencial da IA como ferramenta educacional, apesar de suas limitações.
O estudo gerou questionamentos sobre como as ferramentas de IA podem ser integradas ao sistema educacional, especialmente em relação à correção de trabalhos e avaliação de estudantes. Também levanta a discussão sobre os limites da IA na promoção de pensamento crítico e originalidade.
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