Ubuntu segue os passos do Windows 11 e exige TPM 2.0 - Sem Enrolação

Ubuntu segue os passos do Windows 11 e exige TPM 2.0

O anúncio do Windows 11 trouxe consigo a promessa de ainda mais segurança. Para o instalar, o PC precisava de ter um chip TPM 2.0, um requisito que deixou milhões de utilizadores de fora.
Apesar da rejeição, a Microsoft não recuou, e tornou-se a chave para o sistema. Agora, a Canonical decidiu incorporar esta mesma tecnologia no Ubuntu 25.10, que chegará em breve.

Ubuntu Windows 11 TPM Canonical

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Ubuntu segue os passos do Windows 11

Não será um requisito obrigatório, pelo menos por agora, mas como parte central de uma nova funcionalidade de encriptação suportada por hardware. Uma decisão que rapidamente gerou descontentamento entre os utilizadores, preocupados como o Linux alinha com os padrões restritivos que prometeu evitar há anos. O Ubuntu 25.10 será lançado em Outubro e será a base da próxima versão do Suporte Alargado (LTS).

A nova opção será encontrada durante a instalação, permitindo a encriptação do disco com o suporte do TPM 2.0. Esta medida visa melhorar a segurança, especialmente em ambientes empresariais onde estes tipos de certificações são exigidos por lei. Didier Roche, um dos programadores da Canonical, confirmou que esta funcionalidade será opcional e não afetará a utilização normal do Ubuntu.

Quem optar por não a ativar, terá o sistema a funcionar sem problemas, mas o facto de esta opção já fazer parte do instalador gerou preocupações. Porque se o Windows 11 ensinou alguma coisa, é que o que começa como um recurso extra pode rapidamente tornar-se um requisito. A funcionalidade depende da encriptação completa do disco, pelo que, ao arrancar o sistema, o chip TPM verificará se tudo está em ordem.

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Canonical exige TPM 2.0 e utilizadores ficam descontentes

O Ubuntu irá trazer um novo painel na sua central de segurança para ajudar a gerir as passwords e a recuperar o acesso em caso de mudança de PC ou atualizar o TPM. Ainda é experimental e o PC precisa de ter o TPM 2.0 para utilizar a funcionalidade. Não é recomendado para utilização em computadores de trabalho, pois pode causar erros, conflitos com alguns drivers outros ou problemas.

A Canonical justifica a mudança com três objetivos claros. O primeiro é atender às exigências de segurança em ambientes empresariais. O segundo é alinhar com as tendências atuais de desenvolvimento do Linux, que procuram padrões mais robustos. Já o terceiro é preparar-se para a coexistência com sistemas híbridos que já integram módulos de segurança de hardware.

Para as empresas, esta é uma boa notícia, mas para muitos utilizadores domésticos, a inclusão do TPM representa exatamente o oposto. Entendem que será um passo em direção a uma arquitetura fechada, onde o hardware se torna mais uma vez uma limitação, mesmo que seja opcional.

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