A Apple anunciou oficialmente que Clips, a sua aplicação criativa de microvídeos, foi descontinuada. A app, lançada originalmente em 2017, nunca conseguiu atingir o sucesso esperado no universo das redes sociais dominado por gigantes como o TikTok.
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Um pouco da história
Quando a Apple lançou a app Clips, a 6 de abril de 2017, a proposta era inovadora: permitir que os utilizadores criassem vídeos curtos (inicialmente em formato quadrado), com efeitos divertidos, legendas automáticas e outros recursos criativos embutidos.
A ideia era oferecer algo leve, integrando bem ao ecossistema da Apple, mas isso não foi suficiente para conquistar uma base de utilizadores consistente.
Com o passar do tempo, o Clips ficou “para trás” em termos de atualizações e relevância, enquanto apps dedicadas a vídeos curtos continuaram a evoluir em ritmo acelerado.
O fim do Clips
Segundo um documento oficial de suporte da Apple, a app Clips não receberá mais atualizações e foi removida da App Store.
Se ainda tem a app instalado no iOS 26 (ou iPadOS correspondente), pode continuar a utilizá-la e exportar vídeos para outras aplicações. Contudo, a Apple não garante que funcione em versões futuras do sistema.
Com o fim da app Clips, a única app de edição de vídeo que permanece oficialmente suportado pela Apple para consumidores é o iMovie. Mas é relevante notar que esta app não sofre grandes atualizações há bastante tempo, a última adição significativa de recursos data de 2023, com correções menores feitas em 2024.
O que isto diz sobre a estratégia da Apple
O encerramento da app Clips revela algumas pistas interessantes sobre como a Apple está dar prioridade aos seus produtos:
- A empresa parece estar a concentrar recursos nas apps mais robustas ou fundamentais ao ecossistema (como iMovie) em vez de manter muitas apps de nicho com pouco uso.
- O facto da app Clips nunca ter descolado sugere que mesmo empresas com vastos recursos têm dificuldades em competir num domínio tão saturado como o dos vídeos curtos.
- Também é um lembrete de que nem todas as apostas “divertidas” e experimentais sobrevivem a longo prazo, o mercado dita o que fica e o que sai.
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