CBA abre suas portas, atrai startups e foca no fortalecimento do ecossistema de inovação - Sem Enrolação

CBA abre suas portas, atrai startups e foca no fortalecimento do ecossistema de inovação

CBA abre suas portas, atrai startups e foca no fortalecimento do ecossistema de inovação

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O Centro de Bionegócios da Amazônia (CBA) atravessa uma fase decisiva de abertura à sociedade e de fortalecimento do ecossistema de inovação regional.

O diretor-geral da instituição, Márcio de Miranda Santos, afirmou em entrevista ao RealTime1 que essa nova etapa reflete uma diretriz do governo federal, orientada pelo vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin.

Segundo ele, a determinação é clara: “Abram as instituições para a sociedade, mostrem o que está acontecendo, qual é o impacto dessa mudança de olhar em políticas públicas para o indivíduo, na geração de emprego, de qualidade de vida e de renda”.

Márcio de Miranda Santos, diretor-geral do CBA, em entrevista sobre a abertura do Centro de Bionegócios da Amazônia.
Diretor-geral do CBA, Márcio de Miranda Santos

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Essa abertura, explica, passa a ser também um compromisso do CBA com o desenvolvimento econômico, social e ambiental da Amazônia.

Entre as medidas concretas está a instalação de dez startups nas dependências do Centro, com atuação nos setores de cosméticos, vestuário, alimentos e economia criativa.

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Além delas, instituições de renome nacional, como a Fundação Getúlio Vargas (FGV) e o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), já mantêm escritórios no espaço.

Também estão em negociação as presenças da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), do Banco da Amazônia e do Banco do Brasil, em ações articuladas com apoio do Banco Mundial.

Escola de Bionegócios do CBA

No campo da formação, o CBA lançará em dezembro o primeiro curso da Escola de Bionegócios, em parceria com a Skema Business School, instituição de origem francesa com atuação no Brasil. A proposta é criar um ambiente de aprendizado voltado à gestão e ao empreendedorismo em bioeconomia.

O movimento de abertura inclui ainda novos modelos de interação. O diretor-geral explica que o CBA agora opera com três formatos de hospedagem: startups residentes, empresas que utilizam o espaço temporariamente e um ambiente de coworking voltado a projetos de inovação e pesquisa de toda a região amazônica

“Inovar é um processo social de comunicação. É preciso gerar sinergia, colocar os atores em contato e engajar a sociedade”, afirmou.

Outro avanço é a presença da unidade do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) dentro do CBA, que deve facilitar o registro de patentes e indicações geográficas de produtos regionais.

Segundo Márcio de Miranda, esse passo será determinante para agregar valor a produtos como guaraná, farinha, tucumã, bacaba, açaí e patauá, fortalecendo cadeias produtivas de comunidades ribeirinhas e povos originários.

“Esses mercados são potencialmente muito grandes. Não estamos falando em milhões, mas em bilhões. O que se constrói aqui é um novo vetor de dinamismo econômico, a partir da bioeconomia”, destacou o diretor.

O CBA Open, como tem sido chamada essa nova fase, propõe integrar ciência, negócios e território, promovendo conexões entre startups, universidades, aceleradoras e instituições financeiras.

Para Márcio de Miranda, o momento é de transição entre um modelo puramente científico e um modelo de desenvolvimento econômico real, baseado nas características da região e na valorização da biodiversidade amazônica.

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