Fim do Drex? Banco Central abandona uso de blockchain no real digital - Sem Enrolação

Fim do Drex? Banco Central abandona uso de blockchain no real digital

Fim do Drex? Banco Central abandona uso de blockchain no real digital

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O Banco Central teria decidido encerrar o projeto Drex, conhecido como o “real digital”, e desativar sua plataforma tecnológica baseada em blockchain. A informação é do Valor Investe, que ouviu fontes ligadas à iniciativa e confirmou que o desligamento da plataforma deve ocorrer na próxima semana.

A medida marca o fim da iniciativa que prometia modernizar as transações financeiras no país e criar uma nova infraestrutura para o sistema bancário nacional.

Apesar do encerramento, técnicos do BC afirmam que o movimento não representa um fracasso, mas uma mudança de rota.

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O entendimento é que o modelo de blockchain utilizado — baseado no Hyperledger Besu e na Ethereum Virtual Machine — se mostrou inviável, tanto pelos altos custos quanto pela ausência de privacidade nas transações, uma limitação inerente à tecnologia.

O Drex foi desenvolvido em parceria com bancos, fintechs e empresas de tecnologia, como Microsoft, Google, Visa, Mastercard e B3. Entre as instituições financeiras envolvidas estavam Banco do Brasil, Itaú, Bradesco, Santander, Nubank e BTG Pactual.

Falta de privacidade também inviabilizou avanço

Em agosto, o coordenador do Drex, Fábio Araújo, já havia sinalizado que a autoridade monetária deixaria de lado o uso do blockchain, pois não foi possível garantir o sigilo das operações entre instituições financeiras.

O BC entende que a privacidade e o sigilo bancário são requisitos essenciais para a liquidação de ativos tokenizados e para o funcionamento de produtos como créditos garantidos por títulos públicos ou CDBs.

Agora, o Banco Central pretende direcionar os próximos passos à análise dos benefícios identificados e à busca por novas soluções que possam ser lideradas pelo mercado.

A expectativa é que, em 2026, uma “fase 3” seja iniciada, com foco em novos modelos de negócios e interoperabilidade entre plataformas digitais — um movimento que pode definir o futuro do sistema financeiro digital no Brasil.

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