Cide mantém incubadora ativa após 25 anos e reúne startups de vários setores da Amazônia - Sem Enrolação

Cide mantém incubadora ativa após 25 anos e reúne startups de vários setores da Amazônia

Cide mantém incubadora ativa após 25 anos e reúne startups de vários setores da Amazônia

Continua após a publicidade


O Centro de Incubação e Desenvolvimento Empresarial (Cide), fundado em 1999 e reconhecido como a primeira incubadora da Amazônia, mantém atividades regulares e reúne hoje 33 startups instaladas em vários pontos da Amazônia Ocidental e Amapá.

As informações foram apresentadas por Francisco Otávio Santos da Silva, analista administrativo do núcleo de negócios, em entrevista ao RealTime1.

Ele explica que o Cide atrai empresas do Amazonas, Amapá, Acre e de outros pontos da Amazônia Ocidental, dentro da área de abrangência da Suframa e do Capda (Comitê das Atividades de Pesquisa e Desenvolvimento na Amazônia).

As startups desenvolvem soluções em alimentos, cosméticos, softwares, biotecnologia, bebidas e produtos farmacêuticos.

Eixos de atuação do Cide

A incubadora atua em quatro eixos: bioeconomia, indústria 4.0, empreendedorismo inovador e capacitação — este último alinhado ao novo programa prioritário da Suframa.

Entre os negócios que passaram pelo processo de incubação está a Waku Sese Sabores da Amazônia, empresa do ramo de alimentação, que se consolidou no mercado após o período no centro.

📲 Participe do canal do RealTime1 no Instagram

Hoje, o Cide reúne negócios que apresentam soluções variadas. Há empresas que desenvolvem suplementos naturais, mudas micropropagadas, cosméticos fitoterápicos, chocolates artesanais, alimentos defumados e produtos funcionais em pó.

Cide,incubadora Amazonas,startups Manaus,bioeconomia,indústria 4.0,Amazônia Ocidental,Suframa,Capda,inovação Amazônia,empreendedorismo tecnológico
captura de tela 2025 11 17 às 08.22.15

Continua após a publicidade


Startups em atuação

Francisco cita exemplos que estão atualmente em operação. A Amazon Smart Food produz hambúrgueres à base de açaí e tucumã, além de almôndegas e linguiças com esses insumos.

O Doutor Guaraná fornece hambúrguer vegetal para redes de lanchonete.

A Amazonia Bee trabalha com mel de abelha sem ferrão. A Karu desenvolve pirarucu e tambaqui defumados e molhos com madeira de cumaru. Há ainda empresas de bebidas como destilados e gin feitos dentro da incubadora.

Startups de cosméticos também ocupam lugar relevante. Amakos e Biozer desenvolvem produtos a partir de óleos amazônicos, como copaíba e sangue-de-dragão.

Outras empresas investem em biotecnologia, como a Biofábrica Ananas, que trabalha com clonagem de mudas micropropagadas.

O núcleo de negócios também acompanha empreendedores na etapa de testes laboratoriais, embalagens e adequações regulatórias.

Segundo Francisco, os resultados demonstram que a incubadora segue exercendo papel estratégico para o desenvolvimento empresarial na Amazônia, impulsionando cadeias produtivas regionais e permitindo que novos negócios cheguem ao mercado com produtos baseados em ciência, tecnologia e biodiversidade.

Veja mais Notícias sobre Tecnologia

Publicidade


Sem Enrolação
Sem Enrolação

Conteúdo com dicas de tecnologia rápidas e diretas ao ponto!

Artigos: 1914

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *