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O Centro de Incubação e Desenvolvimento Empresarial (Cide), fundado em 1999 e reconhecido como a primeira incubadora da Amazônia, mantém atividades regulares e reúne hoje 33 startups instaladas em vários pontos da Amazônia Ocidental e Amapá.
As informações foram apresentadas por Francisco Otávio Santos da Silva, analista administrativo do núcleo de negócios, em entrevista ao RealTime1.
Ele explica que o Cide atrai empresas do Amazonas, Amapá, Acre e de outros pontos da Amazônia Ocidental, dentro da área de abrangência da Suframa e do Capda (Comitê das Atividades de Pesquisa e Desenvolvimento na Amazônia).
As startups desenvolvem soluções em alimentos, cosméticos, softwares, biotecnologia, bebidas e produtos farmacêuticos.
Eixos de atuação do Cide
A incubadora atua em quatro eixos: bioeconomia, indústria 4.0, empreendedorismo inovador e capacitação — este último alinhado ao novo programa prioritário da Suframa.
Entre os negócios que passaram pelo processo de incubação está a Waku Sese Sabores da Amazônia, empresa do ramo de alimentação, que se consolidou no mercado após o período no centro.
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Hoje, o Cide reúne negócios que apresentam soluções variadas. Há empresas que desenvolvem suplementos naturais, mudas micropropagadas, cosméticos fitoterápicos, chocolates artesanais, alimentos defumados e produtos funcionais em pó.

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Startups em atuação
Francisco cita exemplos que estão atualmente em operação. A Amazon Smart Food produz hambúrgueres à base de açaí e tucumã, além de almôndegas e linguiças com esses insumos.
O Doutor Guaraná fornece hambúrguer vegetal para redes de lanchonete.
A Amazonia Bee trabalha com mel de abelha sem ferrão. A Karu desenvolve pirarucu e tambaqui defumados e molhos com madeira de cumaru. Há ainda empresas de bebidas como destilados e gin feitos dentro da incubadora.
Startups de cosméticos também ocupam lugar relevante. Amakos e Biozer desenvolvem produtos a partir de óleos amazônicos, como copaíba e sangue-de-dragão.
Outras empresas investem em biotecnologia, como a Biofábrica Ananas, que trabalha com clonagem de mudas micropropagadas.
O núcleo de negócios também acompanha empreendedores na etapa de testes laboratoriais, embalagens e adequações regulatórias.
Segundo Francisco, os resultados demonstram que a incubadora segue exercendo papel estratégico para o desenvolvimento empresarial na Amazônia, impulsionando cadeias produtivas regionais e permitindo que novos negócios cheguem ao mercado com produtos baseados em ciência, tecnologia e biodiversidade.
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