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O Brasil figura entre os 15 maiores ecossistemas de fintechs do mundo, com mais da metade das startups financeiras da América Latina e atraindo mais de US$ 10 bilhões em investimentos entre 2014 e 2024, segundo o Fintech Report. Nesse contexto, ganha força um segmento emergente: as fintechs socioambientais.
O estudo “Reconfiguração Sociotécnica Equitativa nas Fintechs Socioambientais”, conduzido pela Fundação Getulio Vargas (FGV EAESP) com financiamento do CNPq, analisou dez iniciativas brasileiras alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
A pesquisa destacou casos de inclusão financeira, projetos voltados a energias renováveis e ações de redução das desigualdades sociais.
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O levantamento também traçou uma linha do tempo da evolução das fintechs no Brasil: entre 2009 e 2016, predominou a inclusão financeira básica; de 2017 a 2018, surgiram os primeiros bancos digitais e soluções sustentáveis; entre 2019 e 2021, avançaram as finanças verdes; e, nos próximos anos, a tendência é a integração de serviços financeiros com foco crescente em sustentabilidade e desenvolvimento social.
O estudo sugere ainda medidas para fortalecer o ecossistema, como a criação de políticas regulatórias específicas, métricas que combinem ODS com indicadores locais, novas fontes de financiamento compatíveis com o propósito socioambiental das empresas e estímulo a incubadoras e parcerias público-privadas.
Segundo dados oficiais do Banco Central do Brasil, as fintechs do país já representam mais de 20% das instituições de pagamento reguladas, com destaque para segmentos de pagamentos, crédito, gestão financeira e investimentos.
Embora a maior parte das fintechs brasileiras esteja concentrada nesses setores tradicionais, o campo socioambiental começa a se firmar como um diferencial competitivo e de impacto social.
Mais informações sobre o estudo podem ser obtidas em: https://portal.fgv.br/noticias/fintechs-socioambientais-se-consolidam-como-campo-de-inovacao-com-impacto-no-brasil
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