Continua após a publicidade
Segundo projeções do Gartner, até 2029 os agentes autônomos de IA serão responsáveis por solucionar 80% dos problemas comuns no atendimento ao cliente, sem necessidade de interação humana.
A Red Hat, empresa especializada em soluções open source, aponta que a tecnologia já remodela setores como governo, saúde, finanças e logística, promovendo ganhos em produtividade, eficiência e redução de custos.
A estimativa reforça que o uso de IA orientada por objetivos, também chamada de Agentic AI, está em crescimento acelerado, com 33% dos aplicativos corporativos previstos para incluir essa abordagem até 2028.
Do prompt à ação: IA orientada a metas
Diferente da IA generativa, que prioriza a criação de conteúdo, os agentes de IA atuam com foco em execução autônoma de tarefas, a partir de metas definidas e ações preestabelecidas.
Com essa abordagem, é possível automatizar fluxos de trabalho complexos, reduzir custos operacionais e tomar decisões de forma ágil com base em dados em tempo real.
Leia Mais
A Red Hat aposta em soluções baseadas em IA híbrida — combinando ambientes na nuvem e locais — para garantir segurança, escalabilidade e eficiência.
A empresa lançou o Red Hat AI, uma plataforma empresarial voltada para o treinamento e a inferência de modelos, que inclui ferramentas como o Red Hat Enterprise Linux AI e o OpenShift AI, voltadas à integração de agentes com aplicativos e dados de forma harmoniosa.
Inferência como motor da operação
A fase de inferência da IA, quando o modelo aplica o que aprendeu, é apontada como essencial para acelerar a execução de tarefas práticas, como diagnósticos médicos, segurança em carros autônomos e detecção de fraudes.
A Red Hat tem investido no uso de vLLM, ferramenta open source que melhora o desempenho na inferência, reduz o consumo de recursos e aumenta a escalabilidade das aplicações.
Impacto real e expansão
A tecnologia já mostra efeitos tangíveis, e segundo a PwC, empresas que adotam agentes de IA registram melhora de 30% na eficiência operacional.
Além disso, os agentes são utilizados em setores estratégicos como cadeias de suprimentos, rotas logísticas, atendimento médico e cibersegurança.
“Estamos apenas começando a expl orar o potencial transformador da inteligência artificial. O futuro da IA está na colaboração entre agentes inteligentes e infraestruturas abertas”, conclui Gilson Magalhães, vice-presidente da Red Hat para a América Latina.
Veja mais Notícias sobre Tecnologia
Publicidade