Amazonas levará Plano de Bioeconomia à COP30 com foco no patrimônio genético - Sem Enrolação

Amazonas levará Plano de Bioeconomia à COP30 com foco no patrimônio genético

Amazonas levará Plano de Bioeconomia à COP30 com foco no patrimônio genético

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O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti) concluiu, nesta sexta-feira (10/10), a etapa final de construção do Plano de Ação de Bioeconomia do Amazonas, que será apresentado durante a COP30, em Belém (PA).

O encontro, realizado no Centro de Bionegócios da Amazônia (CBA), encerrou o ciclo de debates com foco no eixo de patrimônio cultural e genético, considerado um dos pilares estratégicos do plano.

Durante três dias de workshop, representantes dos setores público, privado e do terceiro setor definiram metas e estratégias voltadas aos quatro eixos estruturantes do documento: governança, pessoas e cultura, ecossistema de negócios e descarbonização.

As propostas foram sistematizadas e agora compõem a base do documento final, que orientará as ações do Estado para fortalecer a bioeconomia amazônica e alinhar o desenvolvimento econômico à sustentabilidade.

A coordenadora do Núcleo Estadual de Fronteira, Cisnea Basílio, que representou o secretário-executivo de CT&I, Jeibi Medeiros, afirmou que o plano chega à fase de consolidação e será um marco para o desenvolvimento sustentável do estado.
“As discussões estão na etapa final, e o resultado será apresentado na COP30, em Belém”, destacou.

Patrimônio cultural e genético no centro das políticas públicas

Entre os participantes, a gerente de Patrimônio Cultural e Material da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, Luiza Guglielmini, ressaltou o impacto do plano na valorização dos povos tradicionais e na proteção das riquezas naturais do Amazonas.
“O Plano Estadual de Bioeconomia é essencial para melhorar a vida das comunidades ribeirinhas e tradicionais. É preciso pensar em quem vive na floresta e criar pontes entre o setor público e o privado para gerar qualidade de vida”, disse.

Setor privado aposta em novos investimentos e inovação verde

A pesquisadora do Fit – Instituto de Tecnologia, Vanessa Meireles, destacou que o plano pode impulsionar investimentos e novos projetos dentro do Polo Industrial de Manaus (PIM).
“Com o plano, acreditamos que haverá mais captação de recursos e interesse em projetos sustentáveis, orientando as ações do setor privado nesse novo cenário de investimentos verdes”, afirmou.

Terceiro setor reforça parceria com o governo para consolidar a bioeconomia

A representante da Fundação Amazônia Sustentável (FAS), Adriana Gasparetti, reforçou a importância da cooperação institucional e técnica na construção do documento.
“A FAS dá suporte técnico à Sedecti para que o plano seja robusto e participativo, com efeitos concretos no curto e longo prazo, fortalecendo toda a estrutura da bioeconomia no Amazonas”, concluiu.

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