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As crianças brasileiras estão recebendo seus primeiros smartphones cada vez mais tarde, mas passam mais tempo conectadas. É o que revela a pesquisa Panorama Mobile Time/Opinion Box 2025, realizada com 2.005 pais de crianças e adolescentes de 0 a 16 anos.
A média de idade para ganhar o primeiro aparelho subiu para 10 anos e 3 meses, um reflexo do aumento dos debates sobre os riscos do uso precoce e da proibição do celular em sala de aula por lei federal.
Mesmo com a entrega mais tardia, os adolescentes dominam o cenário digital. Entre os 13 e 16 anos, 88% têm smartphone próprio e ficam, em média, 3 horas e 44 minutos por dia na frente da tela.
A preocupação dos pais acompanha esse crescimento: 70% deles acreditam que os filhos passam mais tempo do que deveriam conectados.

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Apps, controle e novos comportamentos
O YouTube segue como o aplicativo mais usado por crianças e adolescentes, liderando em quase todas as faixas etárias. O WhatsApp ultrapassa o YouTube apenas entre os mais velhos, chegando a 84% dos adolescentes.
Entre as novidades, o ChatGPT aparece pela primeira vez no ranking, com 33% de uso entre jovens de 13 a 16 anos, sinalizando uma nova relação com a tecnologia.
Os pais, por outro lado, estão mais atentos. Metade utiliza ferramentas de controle de conteúdo, especialmente entre crianças de 10 a 12 anos (62%).
Apesar disso, a supervisão diminui com a idade: enquanto 72% dos pais monitoram sempre o que crianças de até 3 anos fazem no celular, esse índice cai para 19% entre adolescentes.
Outro dado preocupante é o cyberbullying. A pesquisa mostra que 13% das crianças e adolescentes já foram vítimas, e o WhatsApp é a plataforma mais citada nos casos (32%).
Entre as famílias das classes D e E, a incidência sobe para 18%, revelando desigualdades no acesso à proteção e na mediação de conflitos digitais.
Confira o estudo na íntegra:
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