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Uma parceria entre a PUC-Rio, o INPE, o Ibama e o Ministério do Meio Ambiente resultou na criação de uma ferramenta de Inteligência Artificial que pode prever, com até 15 dias de antecedência, as áreas da Amazônia com maior risco de desmatamento.
O sistema, chamado Deforestation Prediction System, será apresentado nos dias 30 e 31 de julho, em um workshop em Manaus, com transmissão ao vivo pelo YouTube da PUC-Rio. A tecnologia já está integrada à Sala de Situação da plataforma Terrabrasilis, mantida pelo INPE.
A plataforma TerraBrasilis, do INPE, é um portal público com dados geográficos e ambientais produzidos por sistemas de monitoramento como o PRODES e o DETER, usados para acompanhar o avanço do desmatamento na Amazônia.
Com investimento de R$ 2,5 milhões da organização internacional CLUA (Aliança para o Clima e Uso da Terra), o projeto combina informações como presença de rodovias, terras indígenas, áreas de preservação e clima para identificar padrões e emitir alertas.
“Os técnicos do Ibama não conseguem estar em todos os lugares ao mesmo tempo. As fiscalizações são caras e exigem muito deslocamento.”, explicou Raul Feitosa, coordenador do projeto.
O evento de apresentação contará com a participação de representantes dos 70 municípios prioritários na luta contra o desmatamento, dentro do programa federal União com Municípios (UcM) e do projeto Floresta+ Amazônia.
A expectativa é que, no futuro, a tecnologia também seja aplicada em outros biomas, como o Cerrado. O sistema faz parte do metaprojeto Amazonizar, que reúne ações da PUC-Rio voltadas à sustentabilidade e ao enfrentamento da crise climática.
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