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O Instituto Brasileiro de Biotecnologia e Inovação (IBBI), sediado em Manaus, vem apostando em uma combinação entre automação industrial e biotecnologia aplicada a insumos da Amazônia.
A estratégia tem levado o centro de pesquisa a desenvolver tecnologias que vão desde robôs colaborativos até processos para acelerar a maturação de frutos regionais.
Criado em 2007 como Instituto Ambiental e Tecnológico da Amazônia (Iatecam), o instituto adotou a nova identidade para refletir o foco crescente em inovação tecnológica e sustentabilidade.
Desde 2008, o IBBI é credenciado pelo Comitê das Atividades de Pesquisa e Desenvolvimento na Amazônia (Capda) e atua com recursos da Lei de Informática.
Da fábrica ao laboratório
Com 15 anos de experiência em automação, o IBBI agora aplica seu conhecimento em software e engenharia industrial ao campo da biotecnologia. A proposta é usar tecnologia para otimizar processos produtivos e agregar valor a produtos amazônicos.
“Temos uma base sólida em automação industrial e estamos levando essa expertise para a biotecnologia, buscando soluções que façam sentido dentro da realidade amazônica”, afirma o gerente de Pesquisa e Desenvolvimento, Davidson Moura.
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Tucumã em foco
Entre os projetos em andamento, o instituto pesquisa o uso de biotecnologia para reduzir o tempo de maturação do tucumã e aprimorar o aproveitamento de seus compostos naturais.
A iniciativa faz parte de uma linha de estudos voltada à transformação de óleos e frutos regionais em insumos de maior valor agregado.
Robôs colaborativos e novas linhas produtivas
O IBBI também mantém forte atuação no setor industrial, desenvolvendo sistemas que substituem etapas manuais por processos automatizados. Em demonstrações recentes, apresentou robôs de seis eixos e modelos colaborativos capazes de operar lado a lado com trabalhadores humanos.
“Quando uma indústria identifica gargalos manuais em uma linha de produção, nós analisamos o processo, modelamos a solução em 3D e entregamos o projeto completo de automação”, explicou um dos analistas da equipe técnica.
Mesmo com parte dos projetos sob sigilo contratual, o IBBI já acumula histórico consistente de integração tecnológica na região Norte, apostando em uma fronteira de inovação que conecta engenharia, biotecnologia e economia amazônica.
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