Meta “rouba” chefe da nova divisão de IA da Apple em movimento estratégico ambicioso - Sem Enrolação

Meta “rouba” chefe da nova divisão de IA da Apple em movimento estratégico ambicioso

A dona do Facebook, Instagram, WhatsApp, a Meta, acaba de conquistar um dos nomes mais recentes da Apple no campo da inteligência artificial, numa jogada que reforça a disputa por talentos entre gigantes da tecnologia.

Imagem do ex-funcionário da Apple, Ke Yang, agora funcionário da Meta

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Contratação de Ke Yang sacode o mercado de IA

Segundo relatos da imprensa, Ke Yang, até há pouco tempo escolhido para liderar a ambiciosa iniciativa de busca com IA da Apple, vai agora juntar-se à Meta.

Yang tinha sido recentemente designado para chefiar a equipa apelidada “Answers, Knowledge and Information” (AKI), responsável por transformar a Siri com capacidades semelhantes às de motores de pesquisa baseados em IA.

Com esta saída, o projeto AKI fica em suspenso quanto à liderança futura, numa altura crítica para a Apple, que planeava usar este motor de IA como núcleo para renovar a Siri.

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Mais que um caso isolado: padrão de “desfalques” na Apple

A partida de Yang para a Meta insere-se num contexto maior: nos últimos meses, vários pesquisadores e executivos da divisão de IA da Apple deixaram a empresa para atuar em rivais.

Entre os casos mais notáveis esteve Ruoming Pang, que já liderara a equipa de modelos fundamentais da Apple e migrou para a Meta anteriormente, como parte da estratégia desta para ampliar o seu núcleo de IA avançada.

A Meta, por sua vez, tem adotado uma postura agressiva de recrutamento, especialmente para a sua divisão “Superintelligence Labs”, intensificando a chamada “guerra por talentos” no setor de IA.

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Impactos potenciais para Apple e Meta

Para a Apple

  • A saída de Yang pode causar atraso na reestruturação da Siri, já prevista para março de 2026, incluindo funcionalidades que dependem do motor AKI.
  • A incerteza sobre quem assumirá o comando do AKI gera riscos internos, especialmente se já houver outros vazios de liderança na divisão de IA.
  • A perda contínua de talentos amplia preocupações sobre a capacidade da Apple competir com rivais mais “ágiles” em IA.

Para a Meta

  • A contratação de Yang amplia a sua capacidade técnica, especialmente para cruzar os domínios de busca, linguagem natural e assistentes inteligentes.
  • Com execuções como essa, a Meta reforça a sua ambição de liderar a corrida por IA generalista e superar rivais como OpenAI, Google e Apple.
  • A pressão por entregar resultados será elevada: Yang chega a um ambiente onde a inovação rápida e os investimentos pesados ditam o ritmo.

No panorama atual, a sucessiva saída de executivos da Apple para rivais como a Meta, Google ou OpenAI revela uma clara mudança de marés: o talento em inteligência artificial já não se fideliza à maçã, mas à promessa de quem oferece o futuro mais ousado.

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