Vivo copia sem pudor a interface do iOS 26 - Sem Enrolação

Vivo copia sem pudor a interface do iOS 26

A Apple serve de inspiração ao mundo Android desde 2007. Marcas como a Samsung, que perdeu uma ação em tribunal por violação de patentes do iPhone, passando pela Xiaomi que chegou mesmo a ser apelidada da Apple da China, todas as marcas vão inspirar-se aqui e ali no design, software e look&feel Apple. A Vivo, desta vez, nem quis disfarçar. Copiou a interface do iOS 26 sem qualquer pudor!

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Vivo traz a interface do iOS 26 para o Android

A Apple apresentou há apenas um mês o iOS 26, uma versão que não só trouxe novidades em funcionalidades, mas também um redesenho visual que marcou um antes e um depois.

O novo estilo, conhecido como “Liquid Glass”, introduziu efeitos de vidro, transparências, cantos arredondados e uma fluidez visual que tornava a interface quase orgânica. Mas o que poucos esperavam era que, poucos dias depois, uma marca como a Vivo apresentasse a sua nova camada OriginOS 6… com um aspeto que parece uma fotocópia.

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As redes sociais não tardaram a reagir, e com razão. Basta ver as primeiras imagens do sistema da Vivo para perceber que há algo mais do que “inspiração”. O relógio flutuante com efeito translúcido, os ícones arredondados com sombras suaves, as pastas semitransparentes ou o dock com reflexo de vidro são praticamente idênticos aos do iOS 26.

Até os fundos animados lembram os chamados Spatial Scenes da Apple, com movimentos que reagem à rotação do dispositivo. Tudo tem aquele ar de “Apple por fora, Android por dentro”, tão evidente quanto polémico.

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Entre inspiração e imitação descarada

É verdade que, no design digital, as tendências espalham-se rapidamente. A Apple dita o caminho, e muitos fabricantes Android tendem a adotar parte da sua linguagem visual. No entanto, neste caso, a linha entre inspiração e cópia foi cruzada de forma descarada.

O OriginOS 6 não se limita a evocar a estética do iOS 26: imita-a. E isso tem consequências.

A primeira é a perda de identidade. Quando uma marca aposta num estilo que não parece seu, transmite insegurança e falta de direção. A segunda é a inevitável comparação constante com a Apple, algo que nunca joga a favor do imitador.

O desafio técnico por trás do “Liquid Glass”

Para lá do debate estético, há um desafio técnico que não pode ser ignorado. Os efeitos de vidro e transparências do iOS 26 não são apenas decoração: estão otimizados para não afetarem o desempenho nem a bateria. Se a Vivo não conseguir alcançar o mesmo equilíbrio, poderá transformar a sua tentativa de “modernidade” num pesadelo para os utilizadores, com animações lentas ou consumo excessivo de energia.

É fácil copiar o aspeto visual, mas muito mais difícil replicar a experiência fluida e coerente que a Apple tem aperfeiçoado há anos.

Por outro lado, há também uma leitura interessante sobre como o design da Apple continua a definir o rumo do mercado. Sempre que a empresa dá um passo estético importante, o resto da indústria ajusta-se. Já se viu isso com o notch, com as margens planas do iPhone 12 e, agora, com a linguagem “Liquid Glass”.

A diferença está no grau de subtileza com que outros fabricantes reinterpretam essas ideias. Neste caso, a Vivo optou pelo caminho mais fácil: copiar diretamente o que funciona, sem acrescentar nada de novo.

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