Em 2025, o Google estabeleceu novas diretrizes para dispositivos Android, determinando que celulares e tablets devem ter, no mínimo, 32 GB de armazenamento interno. Essa mudança visa garantir espaço suficiente para arquivos do sistema, fotos, vídeos e outros dados essenciais. A empresa também determinou que os dispositivos devem reservar 75% do armazenamento para arquivos críticos, como dados do sistema e aplicativos.
Essas novas regras afetam não apenas dispositivos futuros, mas também aqueles já em circulação. Produtos com menos de 32 GB não poderão ser atualizados para o Android 15, embora ainda possam utilizar a versão de código aberto do sistema, conhecida como AOSP. Essa abordagem foi similar à adotada pela Huawei ao desenvolver o HarmonyOS após sanções internacionais.
Quais são os novos requisitos para o Android 15?
Além do aumento no armazenamento, o Google estabeleceu outros requisitos mínimos para dispositivos que desejam rodar o Android 15. É necessário ter pelo menos 4 GB de RAM, ou 2 GB para dispositivos que utilizam o Android Go, uma versão mais leve do sistema. Modelos com menos de 2 GB de RAM não terão acesso à licença GMS (Google Mobile Services), essencial para utilizar aplicativos da Google Play Store e Google Play Services.
Outro requisito importante é a inclusão de uma opção para compartilhar contatos de emergência através do serviço Emergency Location Service. Essa funcionalidade permite que autoridades entrem em contato com pessoas designadas em emergências, facilitando a localização rápida de indivíduos em perigo.
Como as fabricantes estão reagindo às novas exigências?
As fabricantes de dispositivos Android estão se adaptando às novas exigências do Google. Embora o aumento no armazenamento e RAM possa elevar os custos de produção, a expectativa é que essas mudanças melhorem a experiência do usuário ao proporcionar dispositivos mais rápidos e com maior capacidade de armazenamento.
Algumas empresas podem optar por continuar utilizando a versão AOSP do Android, especialmente em mercados onde o custo é um fator crítico. No entanto, sem a licença GMS, esses dispositivos não terão acesso direto aos serviços e aplicativos do Google, o que pode limitar sua atratividade para os consumidores.
Quais são os impactos dessas mudanças para os consumidores?
Para os consumidores, as novas diretrizes do Google significam que os dispositivos Android futuros serão mais robustos e capazes de lidar com as demandas crescentes de armazenamento e processamento. Isso pode resultar em uma experiência de usuário mais fluida e menos problemas relacionados a falta de espaço.
No entanto, também pode significar um aumento nos preços dos dispositivos, à medida que as fabricantes ajustam suas linhas de produção para atender aos novos requisitos. Consumidores que dependem de dispositivos mais acessíveis podem precisar buscar alternativas ou considerar modelos que utilizem a versão AOSP do Android.
O que esperar do futuro dos dispositivos Android?
Com as novas diretrizes, o Google parece estar se preparando para um futuro onde os dispositivos Android são mais eficientes e seguros. Ao exigir mais armazenamento e RAM, a empresa está incentivando a inovação e a melhoria contínua dos dispositivos móveis.
Essas mudanças também podem influenciar a forma como os desenvolvedores criam aplicativos, incentivando a otimização para dispositivos com maior capacidade de processamento e armazenamento. No geral, as novas diretrizes do Google para dispositivos Android prometem um futuro mais integrado e eficiente para usuários e desenvolvedores.
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