O setor de motocicletas no Brasil em 2025 mostra sinais claros de crescimento, impulsionado pela crescente necessidade de mobilidade urbana e redução de custos com transporte. Esse movimento é ainda mais notável nas grandes cidades, onde motos de baixa cilindrada ganham destaque por oferecerem agilidade, economia e manutenção simples.
Entre as principais fabricantes, a Honda mantém uma liderança consolidada nas vendas, ocupando o topo do ranking com folga em relação às concorrentes. O domínio da marca é reforçado por sua reputação de confiabilidade e oferta de modelos que atendem aos perfis mais buscados pelos consumidores urbanos.
Quais modelos dominam as ruas brasileiras em 2025?
As motocicletas preferidas do público seguem uma lógica prática: custo-benefício e facilidade de uso no dia a dia. A Honda CG 160 lidera as vendas graças à sua resistência e baixa manutenção, sendo seguida de perto por modelos como Honda Biz e Pop 110i, que conquistam entregadores e usuários urbanos.

A diversidade também marca presença na lista dos mais vendidos. Entre os modelos em destaque estão:
- Honda NXR 160 Bros, ideal para quem busca versatilidade em diferentes terrenos
- Mottu Sport 110i, muito utilizada no setor de entregas por app
- Scooters como a Honda PCX 160, que ganham o público que prioriza conforto
- Modelos da Yamaha, como YBR 150 Factor e Fazer 150
- Alternativas acessíveis da Shineray, como XY 125 e SHI 175
O que impulsiona a escolha por motos urbanas?
O cotidiano nas metrópoles exige agilidade, e é aí que as motos urbanas se destacam. A preferência por modelos compactos e econômicos reflete a realidade de quem precisa se locomover com rapidez e gastar pouco. Além disso, o crescimento do trabalho por aplicativos reforça a importância de motos de entrada com manutenção acessível.
Dessa forma, surgem duas grandes motivações de compra:
- Redução de custos com transporte, tanto para trabalho quanto para uso pessoal
- Facilidade de deslocamento, especialmente em regiões com trânsito intenso
Esses fatores moldam as estratégias das montadoras, que investem em modelos que aliam eficiência, praticidade e conforto.
Como as montadoras estão reagindo às mudanças no mercado?
A produção de motocicletas em 2025 atinge o maior volume desde 2011, impulsionando fabricantes a expandir portfólios e investir em novos segmentos. A Honda segue dominante, com aproximadamente 67% do mercado, mas Yamaha e Shineray também ganham força com ofertas competitivas.
O mercado atual revela algumas tendências marcantes:
- Fortalecimento das motos Trail/Fun, como a Bros, para quem precisa rodar em diferentes terrenos
- Lançamentos em cilindradas médias por marcas como Royal Enfield, Bajaj e Triumph
- Maior atenção aos consumidores que buscam versatilidade e estilo urbano
As motos elétricas têm espaço no cenário brasileiro?
O interesse por sustentabilidade começa a impactar o setor. Modelos elétricos como a Voltz EVS entram na mira de quem busca economia e menor impacto ambiental. Ainda em fase inicial, esse segmento pode crescer com políticas de incentivo e melhorias na infraestrutura de recarga.

Atualmente, o mercado já discute:
- Incentivos fiscais para veículos elétricos
- Adoção de tecnologias mais limpas pelas grandes montadoras
- Desenvolvimento de infraestrutura voltada à mobilidade elétrica urbana
A expectativa é que, com apoio governamental e avanço tecnológico, as motos elétricas se tornem uma realidade mais comum nas ruas brasileiras.
Quais são os destaques que definem o mercado em 2025?
O cenário de 2025 aponta para um setor dinâmico, diversificado e em constante adaptação às necessidades do consumidor. A busca por economia, mobilidade eficiente e inovação continua ditando as regras do jogo, enquanto as fabricantes respondem com lançamentos e ajustes em suas estratégias.
Para resumir os principais movimentos:
- Honda lidera com ampla vantagem sobre outras marcas
- Yamaha e Shineray consolidam suas posições no segmento
- Motos de baixa cilindrada seguem como as favoritas
- Segmentos de médias cilindradas e elétricas ganham espaço
- Consumidores valorizam cada vez mais conforto, economia e tecnologia
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