LibreOffice quer esquecer Office da Microsoft e traz guias a ajudar - Sem Enrolação

LibreOffice quer esquecer Office da Microsoft e traz guias a ajudar

Ainda que o Office da Microsoft seja a suite de produtividade mais usada, a concorrência não tem estado parada. Aproveitaram um momento único e estão ativamente a mostrar como o Linux e as soluções open-source podem ser a solução face ao Windows. Na continuação desta senda, o LibreOffice quer que esqueça o Office da Microsoft e lançou guias para ajudar.

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Após décadas de espera, os apoiantes do software livre estão prontos para celebrar 2025 como o ano do Linux. Uma combinação de fatores, entre os quais o fim do Windows 10, a situação atual da Microsoft e uma estratégia que procura a soberania digital, tem sido fundamental para que todos façam a mudança. O LibreOffice sabe disso e aproveitou o momento para criticar a Microsoft com novos guias de utilizador.

Coincidindo com o lançamento da versão 25.2, o LibreOffice lançou novos guias gratuitos para facilitar a transição do Microsoft Office. Estes guias abrangem todas as aplicações do pacote Office e visam orientar os utilizadores pelos comandos e funções disponíveis em cada uma. Os separadores destacam também algumas características únicas do LibreOffice, bem como funções alternativas para comandos que ainda não são suportados.

Embora a interface da aplicação LibreOffice mantenha uma certa semelhança com a do Microsoft Office, a verdade é que migrar para uma nova plataforma não é tão simples como parece. O Writer partilha funcionalidades com o Word e, até certo ponto, faz-nos lembrar as versões anteriores ao Office 2013, antes da Microsoft saturar o seu pacote de produtividade com bloatware. No entanto, os utilizadores mais jovens ou os trabalhadores ocasionais que nunca usaram Linux podem sentir-se confusos.

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Os guias do LibreOffice 25.2 representam também um esforço para impulsionar a adoção das aplicações, e todo o trabalho é conduzido pela comunidade. O LibreOffice afirmou que estes guias de utilizador são a referência definitiva para quem usa o LibreOffice, em casa, no trabalho ou na escola. De folhas de cálculo a apresentações, de documentos de texto a equações complexas, tudo é abordado de forma clara e acessível.

A par do lançamento dos seus guias, a The Document Foundation alertou também para os verdadeiros custos da migração para o Windows 11 e sugeriu a opção pelo Linux. A migração para o Windows 11 não se resume a atualizações de segurança. Aumenta a dependência da Microsoft por uma integração agressiva com a cloud, forçando os utilizadores a adotar as contas e serviços da Microsoft.

Também gera custos mais elevados devido aos modelos de subscrição e licenciamento, e reduz o controlo sobre o funcionamento do seu computador e como os seus dados são geridos. Este último é fundamental para que muitos países da União Europeia fechem as portas à Microsoft e migrem para o Linux. Para além de recuperar o controlo da informação, a migração para software de código aberto garante que ninguém é refém de uma empresa, havendo liberdade de instalar um sistema operativo sem preocupações com requisitos de hardware.

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