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O Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável da Amazônia (Idesam) atua há sete anos como gestor do Programa Prioritário de Bioeconomia (PPBio), iniciativa da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) que transforma conhecimento científico e empreendedorismo em inovação.
A parceria, firmada por meio de edital público, vem consolidando uma rede que aproxima empresas do Polo Industrial de Manaus, universidades e startups dedicadas ao uso sustentável da biodiversidade amazônica.
Segundo Carlos Koury, diretor de Inovação e Bioeconomia do Idesam, o instituto cumpre o papel de ponte entre a produção científica e a aplicação prática no setor produtivo.
“Temos feito essa conexão entre as empresas com obrigações de investimento em P&D e o conhecimento gerado nas academias e no empreendedorismo sobre a biodiversidade do Amazonas”, afirmou.
Rede de conhecimento e resultados
O PPBio reúne hoje quase 80 instituições de ciência e tecnologia, universidades, incubadoras e startups, formando uma rede que já ultrapassa 100 entidades atuantes em pesquisa e desenvolvimento.
“O programa é um catalisador do conhecimento. A inovação acontece graças à pujança que se tem disponível sobre a biodiversidade, esperando por uma oportunidade para promover uma nova economia”, destacou Koury.
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Os resultados incluem 227 novos produtos, processos e serviços desenvolvidos em áreas como alimentos, cosméticos e fármacos.
O diretor ressaltou que o diferencial está em transformar pesquisas em soluções aplicadas. “A gente precisa ajudar a mentorar os projetos para que saiam da pesquisa e se tornem produtos que movimentem a economia, e não apenas relatórios científicos”, explicou.
Gestão, transparência e auditoria
O Idesam também é responsável pela gestão técnica e financeira dos projetos do PPBio, com prestação de contas à Suframa e auditoria externa anual.
“É uma política pública estruturada. As empresas aportam recursos, o PPBio seleciona e acompanha as iniciativas, e os resultados retornam para a sociedade e para as próprias empresas”, ressaltou Koury.
O programa está fundamentado na Lei de Informática da Suframa e atua em sete eixos estratégicos: prospecção de bioativos, tecnologias de suporte, biossintética, desenvolvimento de produtos e processos, startups de impacto, tratamento de resíduos e incubação em parques tecnológicos e industriais.
Integração com o Polo Industrial
Mais de 40 empresas do Polo Industrial de Manaus já aportaram recursos no programa, diversificando seus investimentos em inovação.
Segundo Koury, as indústrias têm buscado soluções para cadeias como bioplásticos, novos ativos e destinação de resíduos, além de integrar a Amazônia às suas metas de ESG. “A diversificação é uma forma de o empresário gerar novas receitas com negócios sustentáveis e inovadores”, explicou.
O modelo de atuação tem atraído investidores e ampliado oportunidades para empreendedores locais. “O apoio que o Programa Prioritário consegue, com as empresas e a política pública da Suframa, chega aos pesquisadores, empreendedores e comunidades que demonstram conhecimento e promovem inovação real”, completou Koury.
Sobre o Idesam
Criado em 2004 e sediado em Manaus, o Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável da Amazônia (Idesam) é uma organização sem fins lucrativos que desenvolve projetos em bioeconomia, energia renovável, conservação florestal e mudanças climáticas.
O instituto atua em parceria com governos, universidades e o setor privado, buscando modelos sustentáveis que conciliem preservação ambiental e geração de renda para comunidades amazônicas.
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