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Mais de 100 pesquisadores de diversas partes do Brasil se reuniram durante o workshop da Iniciativa Amazônia +10 para compartilhar os resultados parciais de 39 estudos desenvolvidos sobre a região.
O evento, realizado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), contou com o apoio de diversas instituições, como o Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap) e o Conselho Nacional de Secretários para Assuntos de Ciência, Tecnologia e Inovação (Consecti).
Durante os dois dias de apresentações, os pesquisadores abordaram tópicos fundamentais para o desenvolvimento sustentável e social da Amazônia.
As áreas exploradas nos estudos foram: povos indígenas, mudanças climáticas, biodiversidade, bioprodutos e bioeconomia.
Cada pesquisador teve a oportunidade de expor os avanços obtidos até o momento, além de discutir com outros especialistas os próximos passos em seus respectivos projetos.
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A diretora-presidente da Fapeam, Márcia Perales Mendes Silva, destacou a importância do evento para o fortalecimento da ciência e inovação na região.
“O workshop proporciona uma troca de experiências vital para o aprimoramento das pesquisas e para o fortalecimento de políticas públicas baseadas em ciência”, afirmou.
Além disso, o evento contou com a participação do secretário-executivo da Iniciativa Amazônia +10 da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), Rafael Andery, que falou sobre os próximos passos do projeto.
Ele mencionou a criação de novos editais e iniciativas que visam fomentar ainda mais a pesquisa científica na Amazônia, destacando a importância da colaboração entre as diversas esferas do poder público e da sociedade civil.
A pesquisadora Fernanda de Pinho Werneck, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), apresentou um estudo focado nas mudanças climáticas e na biodiversidade amazônica, com ênfase na herpetofauna da região.
“Esse estudo nos ajuda a entender os impactos das mudanças climáticas nas espécies amazônicas e suas populações, algo essencial para a preservação da biodiversidade local”, explicou.
No campo da saúde, o estudo sobre vigilância epidemiológica, coordenado por Felipe Gomes Naveca, do Instituto Leônidas & Maria Deane (ILMD/Fiocruz Amazônia), abordou as doenças febris agudas em zonas de fronteira da Amazônia Ocidental, com foco nas mutações do genoma viral das variantes do SARS-CoV-2.
Com a apresentação de diversas soluções e inovações para os desafios socioeconômicos e ambientais da Amazônia, o workshop da Iniciativa Amazônia +10 mostrou que a ciência continua a desempenhar um papel central no desenvolvimento da região, com um grande potencial para gerar impacto positivo no Brasil e no mundo.
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