O mundo da tecnologia está em constante evolução, e as maneiras como os indivíduos interagem com a internet continuam a se transformar. A mais recente decisão do Google desativar os links encurtados com o domínio “goo.gl” em 25 de agosto de 2025 reflete essa mudança. Esse serviço de encurtamento de URLs, que havia sido oficialmente descontinuado em abril de 2019, teve sua utilidade e relevância diminuídas à medida que novas tecnologias e soluções surgiram no cenário digital.
Originalmente, o encurtador goo.gl permitia que usuários condensassem URLs extensas em sequências curtas e fáceis de serem compartilhadas. Isso era especialmente útil em plataformas com limites de caracteres, como o Twitter, ou para simplificar o compartilhamento de links em mídias impressas e digitais. Porém, o Google observou uma drástica queda no uso de tais links, com mais de 99% não apresentando atividade no último mês. Logo, a decisão de encerramento se mostrou inevitável.
Por que o Google está desativando o goo.gl?

A desativação do serviço goo.gl é atribuída principalmente à mudança no comportamento dos usuários e à evolução das ferramentas digitais. Nos últimos anos, plataformas como o Twitter e o próprio Google aprimoraram suas capacidades de encurtamento e compartilhamento de links, eliminando a necessidade de serviços separados como o goo.gl. Essa transição reflete uma tendência em direção a soluções integradas que tornam redundantes plataformas isoladas para tal finalidade. O próprio Google destacou a redução significativa no tráfego desses links como um fator determinante na decisão de encerrar o serviço. Esse movimento também acompanha preocupações globais com privacidade e segurança, à medida que soluções mais modernas oferecem recursos avançados de proteção e gerenciamento de dados.
Quais são os impactos da desativação do goo.gl?
A descontinuação do goo.gl, embora não impacte grandemente os usuários comuns que possam ter links salvos em seus favoritos, poderá representar um desafio significativo para desenvolvedores e gestores de conteúdo. Muitos sites, apps e serviços que integraram links encurtados precisarão revisar seus conteúdos e atualizá-los para evitar direcionar visitantes a erros 404 após 25 de agosto de 2025. Isso demanda uma análise cuidadosa para assegurar que a funcionalidade e a navegação dos usuários não sejam prejudicadas. Organizações e gestores deverão planejar a migração de forma antecipada para evitar impactos negativos na experiência do usuário e na performance dos seus projetos online.
Existe alguma exceção à regra de desativação dos links?
Importante notar que os links goo.gl gerados através do Google Maps não serão afetados por essa desativação. Eles continuarão operantes, assegurando que áreas críticas de utilização, como direções e locais mapeados, permaneçam acessíveis sem interrupções. Essa manutenção é crucial, considerando a integração significativa que o Google Maps tem em diversos sistemas de navegação e aplicativos de terceiros. Vale acrescentar que o Google reforçou seu compromisso em manter serviços essenciais ligados à mobilidade, logística e transporte funcionando a pleno, o que reforça a decisão de preservar essa exceção.
Como os usuários devem lidar com a desativação do goo.gl?
Para aqueles que ainda dependem de links encurtados pelo goo.gl, a melhor prática será atualizar seus materiais e substituir esses URLs por alternativas funcionais antes da data de desativação. Diversos encurtadores de URL ainda estão disponíveis no mercado, oferecendo funcionalidades aprimoradas, como rastreamento de cliques e personalização de links. Adotar essas soluções pode não apenas mitigar o impacto imediato da desativação do goo.gl, mas também proporcionar uma oportunidade de modernizar e otimizar a maneira como os links são compartilhados e geridos na web. É recomendado fazer inventários detalhados dos links existentes e mapear prioridades para a troca, além de testar as novas URLs antes de publicá-las amplamente.
Como a desativação do goo.gl pode afetar a segurança na internet?

O encerramento de encurtadores de URL antigos, como o goo.gl, pode ter impacto positivo na segurança digital. Links encurtados são frequentemente usados em campanhas de phishing e disseminação de malware, pois mascaram o destino real do usuário. Ao descontinuar serviços pouco monitorados e pouco utilizados, há um potencial de reduzir a circulação de links inválidos e vulneráveis a ataques, exigindo dos usuários e desenvolvedores a adoção de alternativas mais seguras e modernas, com melhores mecanismos de proteção e autenticação. Adicionalmente, plataformas atuais contam com recursos como verificações automáticas de links maliciosos, o que aumenta significativamente a proteção online tanto para empresas quanto para usuários finais.
Quais alternativas seguras e recomendadas ao goo.gl existem atualmente?
Existem diversas opções no mercado que oferecem encurtamento de links de forma eficiente e segura, como Bitly, TinyURL e o próprio Firebase Dynamic Links do Google, que substituiu o goo.gl em algumas funcionalidades. Essas plataformas contam com recursos de monitoramento, autenticação, validação de links e customização, além de maior integração com ferramentas de análise e rastreamento. É importante que os usuários verifiquem a reputação e os parâmetros de segurança de qualquer serviço de encurtamento antes de adotar, para minimizar riscos e assegurar a longa duração dos links gerados. Novas alternativas estão sempre surgindo, então vale também revisar periodicamente quais soluções são mais adequadas para cada cenário de uso.
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