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iFood aumenta taxas mínimas para entregadores, mas protestos continuam no país

iFood aumenta taxas mínimas para entregadores, mas protestos continuam no país

O iFood, uma das principais plataformas de delivery no Brasil, anunciou recentemente um aumento nas taxas mínimas pagas aos seus entregadores. A partir de 1º de junho de 2025, os entregadores que utilizam carro ou moto receberão um valor mínimo de R$ 7,50, enquanto aqueles que fazem entregas de bicicleta terão um mínimo de R$ 7. Esses ajustes representam aumentos de 15,4% e 7,7%, respectivamente.

Essas mudanças foram comunicadas aos entregadores por meio do aplicativo, juntamente com informações sobre o limite de rotas para aqueles que utilizam bicicletas. O anúncio vem na esteira de protestos que pediam melhores condições de trabalho para os entregadores de aplicativos de delivery.

Quais são as reações dos entregadores?

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Nesta foto ilustrativa, o logotipo do iFood visto ao fundo de uma silhueta de mulher segurando um celular. – Créditos: depositphotos.com / rafapress

Apesar do aumento anunciado, muitos entregadores expressaram insatisfação nas redes sociais, como o X, anteriormente conhecido como Twitter. Eles argumentam que o reajuste é insuficiente, especialmente quando comparado aos custos crescentes, como o da gasolina. A insatisfação com as condições de trabalho levou a uma paralisação nacional em 31 de março de 2025, onde os entregadores exigiram melhorias significativas.

O Sindicato dos Motoboys de São Paulo (SindimotoSP) também manifestou descontentamento. Em uma publicação no Instagram, o sindicato convocou os trabalhadores para uma nova paralisação no Dia do Trabalhador, 1º de maio, destacando que não há motivos para comemoração.

O que mais mudou além das taxas?

Além do reajuste nas taxas mínimas, o iFood anunciou mudanças na cobertura de seguro social para os entregadores. No entanto, as alterações específicas não foram detalhadas no comunicado inicial. A empresa garantiu que essas mudanças não afetarão os preços cobrados dos clientes nem as taxas aplicadas aos restaurantes parceiros.

Para os entregadores que utilizam bicicletas, o iFood manterá o limite de quatro quilômetros por trajeto, uma medida que já estava em vigor anteriormente.

Como isso afeta o futuro dos entregadores?

O aumento nas taxas mínimas pode ser visto como um passo na direção certa, mas ainda há um longo caminho a percorrer para atender às demandas dos entregadores. A insatisfação generalizada sugere que os trabalhadores continuarão a pressionar por condições mais justas e sustentáveis.

As mudanças no seguro social e a manutenção do limite de trajeto para bicicletas são aspectos que também precisam ser monitorados de perto. A resposta dos entregadores e a eficácia dessas medidas serão cruciais para determinar o impacto real dessas mudanças no setor de delivery.

O que esperar do iFood e dos entregadores?

O iFood está em uma posição onde precisa equilibrar as demandas dos entregadores com as expectativas dos clientes e parceiros. A resposta às recentes mudanças será um indicador importante de como a empresa planeja lidar com as pressões do mercado e as necessidades dos seus trabalhadores.

Os entregadores, por sua vez, continuam a buscar melhorias nas condições de trabalho e remuneração. A mobilização e a organização em torno de sindicatos e redes sociais mostram que eles estão dispostos a lutar por seus direitos, o que pode levar a novas negociações e ajustes no futuro.

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