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Em abril, o The New York Times informou que a Samsung estava considerando substituir o Google Search como mecanismo de busca padrão de seus smartphones Galaxy pelo Bing da Microsoft. Agora parece que o gigante coreano pressionou o botão “pause” em tal movimento.
Jornal de Wall Streetl, citando fontes não identificadas, afirma que a Samsung agora suspendeu uma revisão interna que estava considerando a mudança do Google para o Bing em seus smartphones.
Quando a história original do NYT apareceu, afirmou que a Samsung ficou impressionada com os esforços da Microsoft em adicionar IA generativa em seu programa de pesquisa por meio do Bing Chat. Como resultado desse relatório, o preço das ações do Google caiu 2,5 por cento naquele dia.
No entanto, foi apontado depois que o relatório foi publicado que o Google tem o que chama de Mobile Application Distribution Agreement (MADA). Basicamente, afirmava que qualquer empresa de smartphones que desejasse a Pesquisa do Google como padrão também deveria instalar a Google Play Store em seus telefones.
Dito isto, como a Samsung é a maior empresa mundial de smartphones baseados em Android por uma margem bastante justa, é mais do que possível que ela tenha um acordo especial com o Google que não está disponível para outras empresas de smartphones Android. Por exemplo, a Samsung tem sua própria Galaxy Store para baixar aplicativos em seus smartphones, algo que outros telefones Android com Google Play Store não possuem.
De qualquer forma, parece que a Samsung está se atendo ao que sabe e manterá a Pesquisa do Google como o mecanismo de pesquisa padrão para seus smartphones. A Microsoft e seu mecanismo de busca Bing terão que encontrar seu caminho no espaço móvel de outras maneiras. Já está fazendo isso adicionando os serviços do Bing Chat ao seu aplicativo móvel Bing e também está adicionando o bate-papo AI a outros serviços de aplicativos móveis, como o teclado SwiftKey, o navegador Edge e o serviço de mensagens do Skype.
Ainda há rumores de que o Bing poderia substituir a Pesquisa do Google como padrão no navegador Firefox, mas até agora não há nenhuma indicação oficial de que isso possa acontecer.
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